Peixes ‘queridinhos’ dos baianos para Semana Santa vão de corvina a arraia; preços variam de R$ 12 a R$ 50

Redação Alô Alô Bahia

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Texto de Larissa Almeida, do Jornal Correio*. Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro

Marina Silva/CORREIO

Publicado em 20/03/2024 às 08:06 / Leia em 2 minutos

Se houvesse uma coroação dos peixes mais consumidos pelos baianos, a corvina seria a rainha entre os pescados. Predileta entre as opções para a Semana Santa, ela também é consumida para além de ocasiões especiais e sua popularidade é fácil de ser explicada. 

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“É um peixe gostoso e bom. Todo mundo come hoje, tanto pobre como rico. É barato, pega bem tempero e é bom para os restaurantes populares. Vendemos muito para peixarias pequenas de bairro, que revendem. É a base das vendas. Na Semana Santa, é só o ápice”, destaca Cezar Santana, de 60 anos, proprietário da Sol & Mar Peixaria, estabelecimento localizado no início da Ladeira da Água Brusca, no Comércio.

No boxe 12 do Mercado de Água de Meninos, o permissionário Eder Fernando, 40, também se rende à corvina. Por lá, o peixe está sendo vendido por R$ 22 nos dias que antecedem a Semana Santa, mas pode ser encontrado por R$ 18 na peixaria Telemariscos. Além do pescado famoso, o peixe vermelho, a pescada-amarela e o robalo também são bastante procurados, custando R$ 35, R$ 40 e R$ 40, respectivamente.

Por sua vez, no boxe do permissionário Cleberson Cavalcante, 23, a corvina pode ser encontrada por R$ 22. Outro peixe comumente procurado e consumido também na Semana Santa, a arraia é vendida por R$ 17. Lá, também é vendido o badejo com o preço mais em conta, no valor de R$ 38.

Além da pescada-amarela e da corvina, outros peixes que entram na preferência dos baianos são o badejo e o vermelho. Juntos, os quatro lideram a procura no boxe do permissionário Antônio Silva, 54, que trabalha no local há 38 anos. “Aqui, o vermelho está por R$ 45, badejo sai por R$ 40, pescada-amarela sem cabeça por R$ 55 e com cabeça R$ 55”, detalha.

Na peixaria Telemariscos, a reportagem encontrou alguns dos peixes produzidos na Bahia — que são de consumo no dia a dia — como o dourado, cavala, olho-de-boi e cabeçudo. Eles custavam R$ 28. No estabelecimento, o preço mais barato entre os peixes pesquisados também foi encontrado: a arraia no valor de R$ 12.

 

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